Doutrina da IURD inspira evangélicos
O artigo abaixo foi escrito pelos pastores Rubens Teixeira e Jorge Videira, da Igreja Assembleia de Deus Ministério Óleo e Vida. Em um dos trechos da mensagem, eles reconhecem o empenho e a vocação dos pregadores da Igreja Universal. Leia abaixo a íntegra do artigo
A pregação do evangelho é um mandamento de Jesus Cristo (Mc 16.15) e consiste na anunciação da mensagem de salvação deixada pelo próprio Jesus. Não existe na Bíblia uma metodologia padrão da pregação do evangelho e nem de realização de milagres. Jesus constrangeu diversas vezes seus discípulos e seguidores demonstrando-lhes que o julgamento que faziam estava distante da realidade do julgamento do mestre.
Como exemplo, temos o caso de Pedro que corajosamente pediu a Jesus que fosse até ele sobre as águas. Ao afundar, Pedro ouviu de Jesus o comentário de que era homem de pequena fé (Mt 14.31). Ao contrário, um centurião de Cafarnaum pediu a Jesus que curasse o seu criado e, ao oferecer-se para ir à sua casa, Jesus recebeu um pedido para que não fosse porque o centurião não se sentia digno de recebê-lo em seu lar (Mt 8.7-10). Para este, Jesus declarou que nem em Israel viu tanta fé, justamente o oposto do que disse a Pedro que sempre andava com ele e se dispôs a andar sobre as águas. Merece recordação que aquele homem era de Cafarnaum, justo a cidade em que o Senhor Jesus disse que receberia mais rigor em seu julgamento do que Sodoma, por tê-lo rejeitado.
Jesus teve seus pés lavados por uma prostituta com um perfume caro e jamais questionou a forma com que aquela mulher adquiriu recursos para comprá-lo (Lc 7.37-50). Além disso, saiu em sua defesa quando foi criticado pelo anfitrião, o fariseu Simão, que reprovava a atitude de Jesus em receber as homenagens e a resignação daquela mulher prostituta. Em outra ocasião, João, o discípulo amoroso, confessou que ele e outros discípulos haviam proibido um homem de expulsar demônios em nome de Jesus porque o tal homem não o seguia. Jesus reprovou a sua atitude e foi claro ao afirmar que “quem não é contra nós, é por nós (Mc 9.38-40).
Talvez, se houvesse um legalista sem o Espírito de Deus próximo à Naamã, o diria que não estava na lei que ele deveria mergulhar sete vezes no rio Jordão. Se Naamã seguisse essa orientação, e não a do homem de Deus, morreria leproso. Jesus Cristo, certa vez fez lodo e passou nos olhos de um cego e o curou. Os fariseus disseram que Jesus não era de Deus porque não guardava o sábado. Ademais, não havia nada na lei acerca de passar lodo nos olhos de um cego para curá-lo. (Jo 9.14)
Por outro lado, deve-se deixar claro que pecado é toda a contrariedade à lei de Deus, isto é, descumprir os mandamentos contidos nas Santas Escrituras. Homem algum tem autoridade de formular listas extras do que sejam “outros pecados” de acordo com seus entendimentos e costumes. Os fariseus eram assim. Rigorosos nos seus dogmas, mas a fé daqueles homens tão conservadores não produzia qualquer milagre. Alguns desprezados e desvalidos espirituais aos olhos humanos foram atendidos e exaltados por Jesus Cristo, pois demonstravam fé no filho de Deus.
Atualmente, há o farisaísmo moderno. Não ganham almas, não libertam oprimidos, não curam enfermos e desconhecem os efeitos da fé, mas são rigorosos seguidores dos ditames formais e legais que criam. São guardiões de costumes regionais e religiosos. São críticos de igrejas, como a Universal do Reino de Deus, cujos pastores se gastam pregando o evangelho, orando e jejuando, buscando de todas as formas os cativos no pecado para trazê-los a Jesus Cristo. Refutam o uso de pontos de contato de fé, mas não possuem a fé e nem a humildade ensinadas por Jesus. Ocupam-se em deturpar os argumentos apresentados por estas igrejas que crescem mais do que as suas.
Preocupam-se com o rigor teológico científico e desprezam a substância que é a fé. Esquecem que Jesus abordou a mulher samaritana falando de água e poço para mostrar que ela precisava da água da vida que nada tinha a ver com o poço ou com a água que ela retirava. (Jo 14.7-15)
Devemos focar o evangelho tal como o apóstolo Paulo disse ao carcereiro “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31), e sabermos que, desde que não contrariem os princípios do evangelho, as estratégias para a pregação são válidas. Se pregarmos com o rigor dos fariseus e não demonstrarmos a fé, de nada adiantará. Se a nossa pregação não está alcançando seguidores como a pregação de Jesus Cristo alcançava, pode ser que estejamos sendo mais fariseus do que discípulos de Jesus. O próprio Jesus foi acusado de descumprimento da lei e de seus princípios. Além disso, foi perseguido por fariseus e acusado de estar profanando a lei mosaica. Em nossos dias, quem seriam os fariseus e quem seriam os discípulos?
Fonte: Folha Universal
Por Amenidades da Cristandade
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[quarta-feira, março 18, 2009
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4 comentários
NA MINHA OPINIÃO, A IURD PERDEU O FOCO A MUITO TEMPO. EU FUI DE LÁ E SEI O QUE ESTOU FALANDO. NA IURD TUDO É DINHEIRO, CADA MILAGRE TEM UM PREÇO E OUTRAS COISAS ABSURDAS...A VIDA ABENÇOADA LÁ É SÓ PARA OS LÍDERES, PORQUE O POVO TÁ CADA VEZ MAIS POBRE. EU SAI DE LÁ PORQUE NÃO TINHA MAIS PARA ONDE EU CRESCER ESPIRITUALMENTE, DEPOIS DE MUITO ORAR, DEUS ME DEU UMA DIREÇÃO E ESTOU MTO FELIZ ONDE ESTOU. A PAZ A TODOS!!!
jesus nao pediu tudo o que as pessoas possuiam e investiu em uma emmissora de televisao que so trasnmite coisas que nao prestam,ate os telejornais sao tendenciosos e manipulados.claro que no tempo de jesus nao existia redes de tv , mas ele poderia ter usado o dinheiro das pfertas que recebia para outro proposito que nao fosse o do reino ,mas, isso ele nao fez.
É triste ler que alguns pregadores das AD são capazes de re
ferendar as práticas tão vergonhosamente capitalistas da IURD. Esta denominação não é outra
coisa senão uma expressão moderna
do capitalismo especulativo que im
pera! As uas práticas nada mais são do que A mercantilização do Sagrado. Para estes pregadores aconselho que leiam a obra A Mística do Mercado e o Mercado da Mística, do professor Pedro Fernandes.
Legal, é bom ver que existem pregadores que se preocupam mais em ganhar almas, que promover o ódio e o preconceito, através de costumes e práticas baseadas em interpretações legalistas das escrituras.
Se a maioria dos evangélicos pensassem assim, o Brasil já teria um contigente muito maior de evangélicos e pessoas convertidas.
Que sirva de exemplo!
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