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Por Luís Carlos Batista

Hoje, pela manhã, tive uma grata supresa. Assisti um bom programa evagélico na TV. A produção era da Igreja Metodista do Rio de Janeiro. O programa foi curto, mas mostrou as obras sociais da Igreja, pregação e música gospel. Tudo bem que não era de uma qualidade excepcional, mas ao ver algo apenas correto já é alguma coisa em meio a mediocridade que impera na mídia evangélica televisiva. Em nenhum momento foram feitos intermináveis apelos por dinheiro, apenas no final foi colocada a conta para quem quisesse contribuir, mas tudo bem discreto e sem exageros.

Quando a Rede Boas Novas, ligada a Assembléia de Deus, começou a operar aqui no Rio de Janeiro, fiquei com uma boa expectativa. A emissora é ligada a uma boa igreja. Realmente há algumas entrevistas e programas interessantes, mas o fato de abrir espaço para nomes como Pr. Valdomiro Santiago e Pr. Jorge Tadeu já me deixou com uma pulga atrás da orelha. O primeiro explora de forma bem popularesca os milagres, e o último é um dos grandes anunciadores do evangelho da prosperidade.

Por que me incomoda a baixa qualidade dos programas evangélicos na TV? Porque eles se colocam como representantes do evangelho de Jesus Cristo. A sociedade julga as igrejas evangélicas brasileiras pelo que vê na TV. Desta maneira fica difícil demonstrar que há igrejas sérias que não exploram a fé dos mais simples. Quando falamos sobre isso, logo as pessoas apontam para o que assistem na TV. Os programas evangélicos na TV acabam contribuir para a ridicularização do evangelho.

O que é que vemos na TV?
- O circo de milagres do Pr. Valdomiro Santiago;
- O sincretismo populista e oportunista da Igreja Universal;
- O evangelho da prosperidade travestido de bom moço na pele do R.R. Soares;
- A histeria e o comércio do Pr. Silas Malafaia;
- A macumba evangélica do Reverendo João Batista ("A Verdade na TV").

A lista é bem maior do que está acima. Recentemente eu vi um programa chamado "O Amanhã Hoje", onde um pastor falava do final dos templos à luz do livro de Ester! Ester representava a Igreja, Mardoqueu Israel, Hamã o Papa e a Igreja Católica e assim por diante. Não consegui assistir até o final, era muita interpretação forçada para tão pouco tempo de programa. Já há algum tempo vi também um outro intérprete insandecido que provava que o anti-cristo seria um homossexual com base no livro de Daniel!

Onde iremos chegar? Será que o caminho é deixar de usar o rótulo de "evangélico" por estar associado a tantas loucuras? Já pensei nesta solução. Por enquanto creio que o melhor que eu faço é simplesmente ignorar estes progamas e partir para a leitura pura e simples dos Evangelhos e para a prática do amor cristão. Que Deus tenha misericórdia de nós.

Fonte: A fé em busca de entendimento

Por Amenidades da Cristandade

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2 comentários

Rubia Marques disse... @ 18 de fevereiro de 2009 às 14:19

Com tanta baboseira, não sobra muito "estômago"...
Eu confesso que cheguei tbm a pensar em mudar esses rótulos como: "evangélicos", "crentes", "cristão"...
É tanta parafernalha, que nada se aproxima do evangelho verdadeiro...
O que é uma vergonha...
Ao invés de ganharmos almas, estamos afastando as mesmas...

Rubia Marques disse... @ 18 de fevereiro de 2009 às 14:19

Com tanta baboseira, não sobra muito "estômago"...
Eu confesso que cheguei tbm a pensar em mudar esses rótulos como: "evangélicos", "crentes", "cristão"...
É tanta parafernalha, que nada se aproxima do evangelho verdadeiro...
O que é uma vergonha...
Ao invés de ganharmos almas, estamos afastando as mesmas...

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