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Em recente entrevista ao blog Geração Diante do Trono Ana Paula fala sobre as perspectivas do Ministério para o ano de 2008, o projeto de distribuição de CDs de outros ministérios e explica porque não deu certo a parceria com o "Trazendo a Arca". Confira:

O que o Diante do Trono está preparando para o Diante do Trono 11?

Nós já podemos divulgar com muita alegria que a nossa próxima gravação vai acontecer em Recife. Nós já estivemos lá com a nossa equipe pra conhecer e procurar o local que o Senhor tem pra nós. Nós acreditamos que ano passado, no Rio de Janeiro, nós encerramos um ciclo, isso não significa que o chamado tenha mudado, mas a maneira de fazer mudou. Os grandes ajuntamentos sempre foram bancados pelo próprio Diante do Trono. Esse dinheiro nós investimos acreditando no propósito de Deus, na importância daquele ajuntamento. Mas nós estamos vivendo tempos em que o mercado fonográfico está diferente, não vou dizer que nós estamos vivendo a crise porque o nosso Deus é maior do que qualquer crise, Ele supre as nossas necessidades e Ele provê pra tudo que Ele nos manda fazer, mas nós temos também que obedecer ao Senhor: se Ele está diminuindo as nossas entradas, então nós temos que nos ajustar. Nós não vamos fazer um ajuntamento como nos outros anos, nós vamos fazer um ato profético adorando ao Senhor, mas não temos recursos pra fazer um ajuntamento como antes, vamos cobrar ingressos pra cobrir os custos do evento, não vamos fazer um evento pra ganhar dinheiro. Quee todos em Recife possam se preparar, e que os adoradores ao redor do Brasil estejam se deslocando para Recife para nos ajudar, faremos Seminários de Intercessão, mobilizando as pessoas em prol da cidade do Recife e do Nordeste, e eu creio mesmo, não importa como, a essência estará ali e nós vamos obedecer ao chamado do Senhor.

O que você e o Diante do Trono esperam e preparam para esse ano de 2008?

Avançar! Nós vamos seguir com o que o Senhor têm nos falado sobre o resgate do nosso Brasil, continuar profetizando transformação, restauração e cura espiritual pra nossa terra: a medida que nós como povo brasileiro nos convertemos dos nossos maus caminhos, Ele vai sarar a nossa terra, é a promessa de II Crônicas 7:14. Temos avançado na visão do alcance das nações, esse ano nós vamos ainda mais às nações, gravaremos em inglês e espanhol, seremos distribuídos em todo o mundo por uma grande distribuidora internacional. Temos também várias viagens pra fora do Brasil.

Temos dado outros passo: a Rede Super por exemplo começou a ser administrada pelo Diante do Trono, e isso faz parte dessa visão de conquista. Já temos visto grandes vitórias: em poucos meses chegamos em canal aberto ao Rio de Janeiro, o próprio Congresso está sendo transmitido lá também. São mais de cem cidades onde a Rede Super têm chegado no Brasil, e isso faz parte dessa visão de conquista: queremos chegar aos países de língua portuguesa através da Rede Super, então o Diante do Trono continua com tudo o que o Senhor já tinha nos dado e também com coisas novas, que o Senhor têm colocado no nosso coração.

Os projetos de gravação e produtos continuam os mesmos: Crianças Diante do Trono, a gravação ao vivo em Recife, Pr. André, a Nívea; outro passo grande que demos esse ano foi abrir a nossa distribuidora para outros ministérios, estamos começando a caminhar com outras pessoas que serão distribuídas por nós. Avançando, crescendo na direção do que Deus têm falado pra nós nesse novo tempo, ainda que muitas coisas sejam mais simples, mas fazem parte disso.

Que ministérios vocês já estão distribuindo?

Nós começamos com o Trazendo a Arca, infelizmente, por outros contratos que eles tinham, nós não pudemos continuar com a nossa parceria de distribuição, mas mantemos a comunhão: nós não temos o dinheiro como nosso senhor, se não deu pra fazermos negócios juntos, o nosso Senhor continua sendo Jesus! Nós já fizemos convites para outros ministérios, o único que está confirmado até agora é o Ministério do Gérson Ortega de São Paulo, eles têm um ministério muito bonito voltado pra jovens, e o Diante do Trono distribui os próprios produtos do DT, André Valadão, Nívea Soares, Gérson Ortega, o CTMDT, e vamos ver quem mais o Senhor vai confirmar.

O que mudou na estrutura do Congresso com a mudança para o Chevrolet Hall?

Dentro dessa mesma visão de enxugar nossos custos, nós acreditamos que Deus está nos ensinando mais um pouco que a Glória dEle vai além das luzes, do palco, da infra-estrutura humana, nós continuamos fazendo tudo com excelência, mas temos deixado algumas coisas que não temos mais condições de sustentar, e eu acredito que em tudo Deus tem um propósito.

Quando nós saímos do Mineirinho não foi por nossa escolha, nós saímos de lá porque nós tínhamos uma dificuldade: eles têm uma feira de artesanato lá toda quinta e domingo, o ano inteiro, e eles não quiseram abrir mão dessa feira durante o feriado, então nós não tínhamos como fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Todos os anos nós pagávamos pra desmontar a feira, pagávamos pra montar a feira, se estragava uma barraca nós pagávamos pelo prejuízo, então o Congresso no Mineirinho era muito dispendioso, quanto mais gente, maior o custo. Quando Deus fechou as portas do Mineirinho, nós entendemos que o Senhor queria realmente enxugar os nossos custos. O Chevrolet Hall é um lugar que tem uma infra-estrutura melhor mas é menor, então os custos em algumas áreas diminuiram, outros não são tão diferentes, mas nós acreditamos que Deus, nesse novo tempo de coisas menores e menos dispensiosas, vai fazer com que nossos recursos sejam aplicados em outras áreas, em outros sonhos que nós temos: fazer mais missões e investir menos nos eventos em si.

A infra-estrutura que nós temos usado é da casa, nós tínhamos a opção também de contratar empresas pra vir, mas nós prefirimos enxugar os custos e fazer com o que a casa oferecia, mas mesmo assim tivemos a grata alegria e surpresa do Alessandro lá de São Paulo vir com o carro cheio de luz, e ele nem evangélico é ainda, vemos que Senhor têm nos surpreendido com a provisão e o cuidado dEle. Quanto aos equipamentos de vídeo, nós não contratamos o pessoal de São Paulo porque essa infra-estrutura de vídeo que nós sempre usamos era demanda das gravações que nós fazíamos no congresso, nesse ano nós não estamos gravando um CD e um DVD, e por isso nós demos um passo de simplicidade, mas também uma conquista: nós estamos fazendo toda a gravação com a equipe da Rede Super, que somos nós, e estamos muito felizes com essa mudança, é um desafio, todo mundo está dando o seu melhor, o custo foi muito menor, mas eu acredito que os frutos disso são muito maiores.

O que você mais se orgulha de ter realizado nesses dez anos?

O que eu mais me orgulho nesses 10 anos é de não ter perdido minha fé. É tão comum as pessoas ao longo de uma caminhada se decepcionarem com situações, deixarem o sucesso subir à cabeça, perder o foco. Se há algo de que eu posso e quero me orgulhar pelo resto da minha vida, é de permanecer na presença do Senhor, amando o Senhor, guardando o meu coração diante dEle. As realizações naturais, os CDs, os ajuntamentos das multidões, isso tudo sem a essência não valeria nada, eu agradeço a Deus por isso.

Agora que não há mais grandes ajuntamentos, vocês irão às pequenas cidades?
Se não vão haver mais grandes ajuntamentos eu não sei, o que eu disse é que não temos mais os recursos pra bancar os ajuntamentos com entrada franca, lugares tão grandes, sistema de áudio gigantesco, palco tão grande pra que seja visto por uma grande multidão, mas se o Senhor quiser e levantar pessoas pra bancar isso, ou trouxer recursos de outras maneiras, nós vamos! Nós até estamos orando para colocarmos alvos: quem sabe nós faremos um grande ajuntamento de três em três anos, de cinco em cinco anos, nós podemos guardar dinheiro pra fazer isso. Ir a cidades pequenas só depende do Senhor, se Ele falar “Poços de Caldas”, estaremos lá! Nós nunca vimos desafios que fossem maiores que o nosso Senhor.


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